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domingo, 21 de agosto de 2016

Benditos Laços do Matrimônio

Gênesis 2: 18-24


O sonho da maioria dos jovens, e conseqüência natural da vida, é a união conjugal. O desejo de ter uma família faz com que, a certa altura, as pessoas acrescentem às suas necessidades a de estabelecer um lar. Mas, muitas vezes, o sonho de constituir família torna-se um pesadelo. O casamento, ao invés de resolver o problema da solidão, passa a ser um problema ainda maior, e os cônjuges sentem-se frustrados, desanimados, arrependidos e muitos casamentos culminam em separação. Para que isso não ocorra com você ou com seus filhos, dedique-se ao estudo deste artigo.



I - QUE É O CASAMENTO





É uma instituição divina, Gn. 2: 18. Deus o estabeleceu, visando à felicidade do homem. Embora algumas pessoas citadas na Bíblia não fossem casadas, entre elas Jesus e Paulo, no entanto, Jesus mesmo ressaltou a importância do matrimônio e o confirmou como divino, Lc. 10: 7-9c.



É uma união exclusiva, Gn. 2: 24. A idéia original de Deus para o casamento é a monogamia. A recomendação bíblica é de que “...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido", I Co. 7: 2.



É uma união permanente. A indissolubilidade do casamento é um dos valores em baixa em nossos dias. Para muitos, o matrimônio pode ser desfeito a partir do momento em que houver conflitos ou quando as partes envolvidas não combinarem mais. A Bíblia é clara com respeito a essa união permanente em Mc. 19: 9 e I Co. 7:10-11. A expressão “unir”, de Gn. 2: 24, originalmente tem o sentido de colar, soldar, pressupondo que qualquer tentativa de rompimento trará efeitos devastadores.




II - PARA QUE EXISTE O CASAMENTO





Companheirismo, Ec. 4: 9-12. Ao criar o homem, Deus viu que não era bom que ele estivesse só, Gn 2: 18. Deu-lhe, então, uma companheira. Esse é um dos grandes propósitos do casamento: compartilhar as experiências e, juntos, construírem seu patrimônio.



Procriação. As pessoas se casam para dar continuidade à existência da família, Gn. 1: 28. Gerar filhos é uma conseqüência natural do amor dos cônjuges.



Para ter um ambiente onde se possa regular a vida sexual, Hb. 13: 4. Ao contrário do pensamento ascético, as funções sexuais do homem e da mulher foram uma dádiva de Deus para o prazer de ambos. Sendo assim, a vida sexual deve ser exercida dentro do matrimônio, Pv. 5: 15-19, numa relação onde exista o respeito, Hb. 13: 4; mutualidade, comunhão, compreensão, consideração e amor, I Co. 7: 2-5 e I Pe. 3: 7.




III - DESAJUSTES NO CASAMENTO



Há muitos casamentos falidos. Muita gente conforma-se com a situação precária de seu matrimônio e continua junta apenas para manter as aparências. No entanto, a realidade é que experimentam, a cada dia, os dissabores que um matrimônio estragado pode gerar.



Quais são as causas desses desajustes?





Uma expectativa irreal por parte dos cônjuges. Alguns escolhem o casamento como fuga dos diversos problemas da casa dos pais. Vêem o casamento como um paraíso a ser vivido. Esquecem-se, porém, de que o casamento não sufoca a individualidade de cada um.



Falta de preparo dos cônjuges. Moços e moças enfrentam o casamento como se fosse apenas mais uma aventura. Há falta de informações, que deveriam ser oferecidas pelos pais, ou sobram informações distorcidas, oferecidas pela sociedade, e até mesmo igrejas têm deixado de transmitir aos seus jovens conselhos que os prepararão para tão nobre missão.



A concepção mundana do que é o casamento. Aqueles que têm grande influência sobre as pessoas através dos meios de comunicação nem sempre demonstram à sociedade um comportamento sadio em termos de matrimônio. Depravação, infidelidade e desrespeito são consideradas práticas normais, excluindo a idéia de que um casamento pode tornar-se uma fonte de felicidade para as pessoas, Rm. 12: 2.



Dependência e interferência dos pais. É preciso observar o verbo usado nas Escrituras: “deixará o homem seu pai e sua mãe”, Gn. 2: 24. Entretanto, com o casamento, um passa a pertencer à família do outro, Rt. 1: 16c. E a interferência não muito sábia dos pais, em certos momentos, pode causar transtornos ao lar recém-formado.



A ação destrutiva de satanás. O desejo do diabo é de destruir a paz e a felicidade dos lares, pois ele sabe que a família tem grande importância no plano de Deus. É necessário vigilância e oração para vencer as astutas ciladas do diabo, Jo. 10: 9; I Pe. 5: 8-9.




Como resolver os problemas do matrimônio.





Solidificá-lo na Palavra de Deus, Mt. 7:24-27. Essa estrutura acontece através de uma dedicação à leitura, estudo e prática da Bíblia, a fim de que o lar encontre forças para resistir às tempestades e intempéries da vida.



Praticando o perdão, Ef. 4: 32. Devemos aprender a perdoar, da mesma forma como Deus nos perdoou em Cristo Jesus.



Crendo no poder restaurador de Jesus, Mc. 9: 23. Se o diabo veio para matar, roubar e destruir, Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância, Jo. 10: 9-10. Não existe nada que Deus não possa realizar visando à felicidade e o bem-estar de seus filhos, Lc. 1: 37.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

LIMITES NA TELEVISÃO



Que os programas das emissoras de televisão brasileira são de péssima qualidade é indiscutível.

Até mesmo os especialistas da área, gente da própria televisão e ícones da TV brasileira, como Jose Bonifácio, o Boni, já chegaram a esta conclusão.

O Boni já afirmou que o programa BBB, dirigido pelo seu próprio filho, era de total baixo nível.

As novelas são o que de há de pior em termos de qualidade, não de produção, mas de conteúdo. O que se vê é frivolidade, cenas de sexo e mensagens sem nenhum valor moral.

Segundo os autores, ao escreverem os capítulos estão apenas retratando a realidade. Mentira! Eles estão, com suas histórias e personagens, moldando crianças, pensamentos e filosofias de vida.

Um dia desses, esperando por um determinado jogo de futebol que aconteceria às 22 horas pude ver a que ponto os autores estão chegando. Antes das 22 horas já é comum cenas de sexo entre os personagens.

Fiquei pensando em quantos lares aquelas cenas, com todo o clima de sensualidade, estavam chegando. Quantas crianças estavam nas salas e nos quartos com seus olhinhos fixados na telinha acompanhando aquilo tudo?!

Juntando essas cenas, que já são costumeiras, mais os acessos à internet, filmes e revistas pornográficas que são expostas sem nenhum invólucro protetor, o que podemos esperar da futura geração de homens e mulheres?

Num estudo conduzido pela Universidade da Califórnia, crianças e adolescentes que assistem com freqüência a programas com conteúdo erótico são duas vezes mais propensos a precocidade nas relações sexuais do que aqueles que não vêem esse tipo de programas. A idéia que as crianças no futuro irão desenvolver é a seguinte: “se todo mundo está falando e fazendo sexo, eu também preciso fazer”.

Adolescentes de 12 anos expostos a programas com conteúdo erótico-sensual, como o programa Sex and the City e das novelas brasileiras, experimentam o despertar sexual semelhante aos adolescentes de 14 ou 15 anos.

Segundo estudos, qualquer programa que tenha um conteúdo sexual, mesmo que seja uma piada, terá um forte impacto no comportamento sexual adolescente.
Vários estudos demonstram que dois terços dos programas de entretenimento dirigidos a crianças e adolescentes contêm piadas pornográficas ou fazem referências ao sexo.

O que fazer? Este é o grande desafio das famílias, pais e mães que estão interessados na boa formação do caráter e da moralidade dos seus filhos.

Pais e mães devem estar conscientes de que o trabalho neste sentido é cansativo. Muitas vezes, é mais fácil “deixar prá lá”. Dá trabalho ficar com os filhos, assistirem juntos os programas e depois conversar as razões pelas quais não devemos assistir tais programas na família e que a Bíblia ensina sobre o tema. Dá trabalho convencer os filhos irem mais cedo para cama. É chato saber que podemos contrariar nossos filhos com tais posturas. 

Mas não tem outra maneira de preservar os filhos de tais programas danosos à boa formação moral. Pais e mães que desejam proteger os filhos desses programas devem sim impor limites, desligar a televisão depois de um diálogo amigável e esclarecedor das razões de tal decisão. Devem sim saber que esta chateação provocada nos filhos não tem a nada a haver com uma das recomendações de Paulo em que os pais não devem provocar a ira nos seus filhos (Ef 6.4).

Os programas de televisão piorarão, com certeza, mas cabe aos pais estar atentos e desempenhar o papel que lhes cabe na família, especialmente na educação dos filhos.