banner

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Paraolimpíadas: uma voz contra o aborto se eleva na Inglaterra



Nos Jogos Paraolímpicos, o Reino Unido mostrou ao mundo as qualidades e os potenciais das pessoas com deficiências físicas ao mesmo tempo que suas leis abortistas discriminam de modo veemente e chocante qualquer nova vida que venha afetada por problemas físicos, mentais ou genéticos, rotulando essas pessoas como ‘qualidade de vida inaceitável’.

O católico James Parker, coordenador da XIV edição dos Jogos Paraolímpicos de Verão, lançou um apelo aos cristãos e a todos os defensores da vida humana: desafiar os líderes e políticos para mudar as "leis anacrônicas e discriminatórias sobre o aborto", que hoje estão em vigor na Inglaterra.
Parker é o primeiro leigo da história a servir como capelão durante os Jogos. Seu apelo foi lançado em uma entrevista pré-gravada pela Rádio Vaticano.
Com os Jogos Paraolímpicos chegando ao fim, Parker falou do tempo que dedicou aos jogos e das conversas diretas que teve com os atletas. "A minha experiência na Vila Paraolímpica, residência de todos os atletas e dirigentes nas proximidades do Parque Olímpico, é a experiência de um lugar sagrado", disse ele.
Parker acrescenta que, embora a vila esteja repleta de cadeiras de rodas, muletas, corpos de todas as formas e tamanhos, há "uma paixão vibrante e tangível pela vida".
"Na vila, a alegria é palpável. É um lugar em que todo mundo é celebrado e honrado, tenha conseguido medalhas ou não, e cada pessoa está a serviço do seu vizinho. Isso me remete às palavras de São Lourenço, que, no ano de 258, recebeu a ordem de levar o tesouro da Igreja para o imperador Valeriano. O santo levou até o imperador os pobres, os aleijados e os mutilados e disse: 'Aqui estão as jóias da Igreja!'. Ele foi martirizado por causa deste gesto".
Falando destes jogos, Parker observa que "lemos a palavra ‘sobre-humanos’ nos jornais, mas os atletas paraolímpicos não são diferentes dos outros seres humanos".
"Ao hospedar os Jogos Paraolímpicos, o Reino Unido mostrou ao mundo as qualidades e os potenciais das pessoas com deficiências físicas. Porém, as leis nacionais discriminam de modo veemente e chocante qualquer nova vida que venha afetada por problemas físicos, mentais ou genéticos".
Parker também afirma que, durante as conversas com os atletas, ficou surpreso ao descobrir que muitos não se davam conta de que, se tivessem sido concebidos na Inglaterra de hoje, provavelmente teriam sido abortados.
"Se a Inglaterra quer um lugar de destaque no quadro de medalhas das próximas edições dos Jogos Paraolímpicos, terá que considerar seriamente a possibilidade de mudar as suas leis, para parar de discriminar o que agora é rotulado como ‘qualidade de vida inaceitável’. Jogos Paraolímpicos à parte, qualquer sociedade que queira ser próspera precisa dar mais valor à igualdade entre deficientes e não deficientes", reforça.
"A comunidade cristã como um todo, juntamente com outras pessoas que partilham os nossos valores sobre a dignidade da vida humana, tem que continuar a tomar a iniciativa e, seguindo o exemplo de São Lourenço, trabalhar de uma forma significativa pela mudança das leis anacrônicas e discriminatórias do aborto", sustenta Parker.
"Se este assunto não estiver entre as conclusões dos Jogos Paraolímpicos, é difícil imaginar uma nova oportunidade como esta, já que a sociedade britânica e o mundo estão celebrando as realizações incríveis de pessoas portadoras de deficiências físicas".

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Como ensinar os filhos a tomar decisões

 


Ser responsável não é o mesmo que obedecer “ao pé da letra”. Ser responsável significa escolher. E decidir por si mesmo. Por isso, para ensinar as crianças a ser responsáveis há que dar-lhes as máximas oportunidades para tomar decisões.
APRENDER A DECIDIR BEM
PARA QUE SEU FILHO SEJA
RESPONSÁVEL
Podemos ajudar nossos filhos aprender a decidir dando-lhe muitas oportunidade para tomar decisões a curto, médio ou longo prazo.
Deveremos, na medida do possível, evitar decidir por eles ou intervir excessivamente em suas decisões. A medida que vão crescendo, os pais devemos ser capazes de “ir soltando os nós” dando-lhes maior autonomia e capacidade de decisão.
Desde que são pequenos devemos habituar-lhes a decidir em assuntos que não tenham repercussões graves: por exemplo, a que queira jogar, que roupa quer colocar, que história quer que lhe leiam ...
Por exemplo, se seu filho de 11 anos lhe pede permissão para ir esquiar com o colega durante uma semana das férias, em lugar de responder-lhe diretamente que não, pode pedir-lhes que lhe ajude a tomar a decisão. Para isso convém que, primeiro, pense em outras alternativas a realizar, como por exemplo:
- Passear alguns dias das férias com a família.
- Ir visitar o avô, que está doente.
- Ficar-se em casa e, colocar-se em dia com os estudos ...
A seguir convém ensinar-lhe a valorizar os aspectos positivos e negativos de cada alternativa. Por exemplo, para ir esquiar:
- Positivos: convivência com os companheiros, fazer esporte ...
- Negativos: alto custo econômico, não tem equipe, o avô sentirá sua falta, atraso em seus estudos ...
Finalmente deverá tomar a decisão, enquanto é pequeno, com sua ajuda. Um vez tomada a decisão, deveremos acostumar-lhe a mantê-la e a “arcar com as consequências”.
Se, por exemplo, seu filho decide matricular-se este ano no basquete em lugar do futebol, uma vez tomada a decisão deve exigir-lhe que a mantenha, ao menos durante um tempo razoável.
Os pais devemos permitir a nossos filhos que se enganem às vezes em suas decisões. Se a criança sofre as consequência negativas de uma decisão certamente será mais rigoroso nas seguinte decisões que adota.
A hora de educar nosso filho para que aprenda a tomar as decisões deveremos ter em conta que cada filho é diferente, tendo em conta suas característica pessoais e sua maneira de ser:
EM EDUCAÇÃO NÃO HÁ RECEITAS,
CADA FILHO É DIFERENTE
É possível que seu filho seja muito IMPULSIVO: Isto é, dos que primeiro atuam e depois pensam. O resultado é que frequentemente se engana e suas decisões. Se este é seu caso pode ajudar-lhe:
- Habituando-o a dar razões antes de atuar: por que deve fazê-lo assim?
- Incentivando-lhe a procurar outras alternativas ou possibilidades antes de decidir.
- Ensinando-lhe a valorizar objetivamente os aspectos positivos e negativos de cada tarefa.
É possível que o caso de seu filho seja o contrário: que seja INDECISO: isto é, pensa e repensa, encontra um mas para tudo, nada lhe convém, espera que os outros decidam por ele. Frequentemente, quando enfim se decide, já é tarde.
Deve ter em conta que uma conduta indecisa repetida indica que a criança não está desenvolvendo seu sentido da responsabilidade.
Além disso, existe uma relação evidente entre a capacidade para tomar decisões e a auto-estima: as crianças com baixa auto-estima não são capazes de enfrentar os riscos que implicam uma decisão. Portanto, se seu filho se mostra com frequência indeciso deverá preocupar-se por aumentar sua auto-estima.
Se este é seu caso pode ajudar-lhe:
- Concedendo-lhe um tempo limitado para tomar um decisão: “terá que dar-me a resposta amanhã”
- Expondo-lhe a muitas situações nas quais tem que decidir.
- Elogiando-lhe quando o faz, para que aumente sua confiança.
Outra possibilidade diferente é que seu filho se caracteriza por ser RÍGIDO em suas decisões: sempre faz as coisas da mesma maneira, não procura soluções novas e a custo de reconhecer seus erros. Se este for o caso, poderia ajudar-lhe:
- Sugerindo outras alternativas possíveis: “Este anos, em lugar de comemorar seu aniversário com uma festa em casa, podemos fazer uma excursão, ir ao cinema”.
- Ajudando-lhe a descobrir os nossos fatores que podem alterar a decisão: “Agora é maior, não há espaço na nova casa”.
- Ensinar-lhe que todos nós podemos enganar na vida e que retificar é de sábios.
O que podemos fazer os pais?
Os procedimentos para ajudar aos filhos a ser responsáveis se apoiam em quatro pontos:
a) O CORRETO EXERCÍCIO DA AUTORIDADE à hora de estabelecer algumas normas e limites: os pais devemos ser capazes de exercer a autoridade de forma coerente estabelecendo alguns limites e algumas normas de comportamento.
Desta forma, se seu filho conhece os limites, é capaz de tomar decisões e prever as consequência das mesmas. Seu filho deve saber pois, claramente, o que espera dele assim como as consequências que acarreta o incumprimento de suas responsabilidades.
Se, por exemplo, Paula e Inácio em ocasiões castigam a João e em outra passam por alto sua conduta quando não arruma suas coisas, a falta de coerência de sua conduta está prejudicando o desenvolvimento da responsabilidade. Tenha em conta um castigo leve mas que se aplica sempre por não cumprir uma norma é mais eficaz a longo do prazo que uma atitude incoerente e um castigo severo.
b) O Amor e carinho entre pais e filhos e A CONFIANÇA MÚTUA. Devemos demonstrar a nossos filhos, ainda que às vezes nos levemos a algum desengano, que confiamos neles. Que sabemos que são capazes de cumprir e esperamos o melhor deles.
A CONFIANÇA NOS FILHOS
É BÁSICA PARA SUA EDUCAÇÃO
Seu filho deve sentir que ele “é capaz”. Ensinar as crianças a ser responsáveis incrementar sua sensação de poder e seu sentimento de auto-estima.
c) O DESENVOLVIMENTO MORAL e o progressivo conhecimento do bem e do mau. Ao redor dos 7 anos se produz o nascimento da consciência moral. A esta idade se tornam capazes de suspeitar e analisar os motivos e as consequência de suas ações, de descobrir o que é bom e o que é mau. Devemos, pois, aproveitar esta etapa para formar sua consciência em um ambiente de disciplina, carinho e exigência. Desta forma estaremos favorecendo o desenvolvimento da responsabilidade.
d) O EXEMPLO E O PRESTÍGIO DOS PAIS. As crianças copiam continuamente as atitudes de seus pais. Assim, por exemplo, se papai deixa sua roupa jogada quando de desvestem, será difícil inculcar em seu filho a responsabilidade de recolher seus objetos pessoais.
O EXEMPLO DOS PAIS
É BÁSICO NA EDUCAÇÃO
DA RESPONSABILIDADE
Os pais que são irresponsáveis e não lutam por corrigir-se não podem ensinar seu filho a ser responsáveis. Se quando chegam tarde do trabalho joga a culpa no trânsito; se esquece das promessas que fizeram a seus filhos; se sempre ilude a tomar decisões e procura que os demais decidam por você, se diz uma coisa e faz outra ... está atuando como modelo para seu filho.
Se educa dando bom exemplo ou esforçando-nos por corrigir nossos defeitos de forma que nossos filhos vejam que lutamos por melhorar.
Se atua de forma incoerente, seu filho será o primeiro em dar-se conta. De fato, não está fomentando a responsabilidade de seu filho quando:
- Se lembra das coisas que ele ”se esquece”.
- Faz seus encargos ou tarefas porque “é mais simples“
- Subestima a capacidade de seu filho e pensa que é menor do que realmente é.
- Qualifica seu filho de “irresponsável”.
- Superprotege a seus filhos e decide sempre por eles.
- Quando se enganam e você soluciona todas as dificuldades.
- Neste sentido há três tipos e pais aos quais lhes resulta especialmente difícil o responsabilizar a seus filhos:
Os pais que pretendem compensar a dureza do outro cônjuge protegendo a seus filhos. Estes frequentemente encobrem a seu filhos e carregam sobre si próprio a tarefa que não lhes correspondem para evitar problemas.
Por exemplo, a mãe que, quando os filhos trazem as más notas para casa, ou trazem uma parte com queixas do colégio, o oculta do pai para que não haja bronca. Ou o pai que, para evitar o mau humor de mamãe, quando chega cansada do trabalho em casa, recolhe as coisas que as criança deixam jogadas. Estes pais devem lembrar que, se bem a excessiva dureza é ruim para a educação dos filhos, todavia é pior a excessiva brandura e que a falta de coerência dos pais entre si prejudica seriamente a educação de seu filho.
PAI E MÃE
DEVEM ATUAR JUNTOS
Outro problema o constituem os pais excessivamente perfeccionistas que não suportam que as coisas não estão certas que eles querem.
Se, por exemplo, quando seu filho de 6 anos faz a cama e você fica atrás arrumando o que fez mal, ou se não deixa a ninguém ajudar na cozinha por medo a que sujem, ou se parece que a forma em que ordena seu marido a roupa da turma não é adequada ... depois não se queixe de que ninguém lhe ajuda.
SEMPRE É MELHOR UMA COISA
PRONTA REGULAR POR SEUS FILHOS
QUE UMA PERFEITA FEITA POR VOCÊ
Finalmente, têm especial dificuldade para educar na responsabilidade aquele pai que superprotegem a seus filhos. Aqueles aos quais lhes parece que o filho nunca é suficientemente adulto, que lhe ajudam constantemente, lhe vigiam, lhe dizem o que deve colocar-se ... ainda que ele seja capaz de fazê-lo perfeitamente por si próprio.
Tenha em conta que nossos filhos nos observam continuamente. Para que seu filho pense que se responsável vale a pena é importante que:

- Comporte-se de forma justa e não arbitrária.

- Que seu filho saiba claramente o que se espera dele.
- Saiba esclarecer algumas normas e limites claros.
- Seja coerente na aplicação dos castigos estabelecidos: perdoe ao filho, mas faça com que o sempre seja cumprido.
- Recompense seu filho por seu bom comportamento.
- Cumpra com o que disse.
Como atuar em situações cotidianas?
A – NO CUIDADO DAS COISAS:
A ordem em suas coisas é um dos aspectos que desde muito cedo devemos inculcar-lhes:
- Ordem em seus jogos: devem recolher sozinhos depois de usá-los.
- Ordem em suas roupas: que não devem deixar jogada e que devem cuidar de não romper.
- Ordem em seus livros e material escolar: que devem ter sempre em ordem quando o necessitam.
- Ordem no tempo: que respeitem a hora de ir à cama, de estudar, horário das refeições ...
Tenha em conta que o próprio sensitivo da ordem tem lugar entre 1 e 3 anos. Deve, portanto, começar logo para depois não lamentar-se.
DEVE ENSINAR-LHE
O VALOR DAS COISAS E
ACOSTUMAR-LHE A CUIDÁ-LAS
Para isso é importante que disponha das lembranças necessárias: caixotes e caixas onde possa guardar as coisas em ordem, estojo onde guarda o material ...
Deve entender claramente que o cuidado de suas coisa é responsabilidade sua. Se perde ou estraga, sem motivo, suas coisas dever responde por isso. Se quando isto ocorre você é a encarregada de procurá-la ou de respondê-la estará fazendo um trabalho fraco.
Por exemplo, na situação familiar descrita a princípio do capítulo vemos como a mãe de João adota comportamentos que estão impedindo o desenvolvimento da responsabilidade em seu filho: Como, por exemplo, quando lhe busca no colégio e se dedica a vasculhar até encontrar tudo o que João perdeu nesse dia.
Se João perde sua lancheira, o mais adequado seria que no dia seguinte acordasse meia hora antes para ir até o colégio buscá-la. Se não a encontrar ele deverá falar com seu professor para explicar-lhe a situação e nesse dia comer na cantina pagando, se possível, com suas economias. Se, finalmente a lancheira não aparece, deverá economizar o dinheiro necessário para comprar outra.
Se seu filho perde o material escolar e “sobrevive” graças a que outras crianças lhes empreste lápis e canetas, pode chegar com ele a um acordo: como, por exemplo, revisar seu estojo todos as sextas-feiras. Uma vez revisado irá com ele à livraria e deverá comprar com seu dinheiro aquilo que falta.
Se quando Paula for buscar João no colégio não estiver pronto, não será uma má medida que caminhe e lhe “ir à pé” e que ele se vire sozinho ou que algum professor lhe leve para casa.
Se seu filho deixa todas suas coisas jogadas pela casa, pode chegar a um acordo com ele: As coisas que não estiverem em seu lugar serão requisitadas e deverá pagar uma multa, fixada previamente, para recuperá-las.
Algumas destas medidas podem parecer-lhe drásticas mas é a única forma de atuar quando seu filho se acostumou a atuar sem responsabilidade.

B – OS ESQUECIMENTOS

Há crianças que nunca se lembram das coisas que têm que fazer. Não que se neguem a fazê-las, mas para isso é necessário lembrar-lhes centenas de vezes. Isso sim, pode ficar tranquila que seu filho não tem nenhum problema de memória. Quando algo é importante para ele (uma partida de futebol, uma festa ...), não se esquece nunca.
Se esta descrição se encaixa em seu filho, você pode utilizar alguns truques para ajudar–lhe a lembrar:
- Escreva suas tarefas e coloque em um lugar visível, como por exemplo, no mural de seu quarto ou na geladeira da cozinha. Desta forma não terá a desculpa de que não sabia ou não se lembra de qual era sua obrigação.
- Assegure-se de que seu filho lhe escutou quando lhe pede algo. Faça com que deixe o que está fazendo e lhe olhe na cara. Pode pedir-lhe que repita o que lhe pediu.
- Não lhe repita nem, lhe lembre as coisas. Se o faz, a criança aprenderá que é você o responsável de lembrar-lhe das coisas. Assim se seu filho se esquece de tirar o lixo e você lhe lembra várias vezes que deve fazê-lo, ele aprende que nunca mais deverá preocupar-se por isso porque seus pais pensaram por ele.
- Estabeleça costumes e rotinas o mais regulares possíveis: Se seu filho, ao chegar do colégio, todos os dias deve fazer o mesmo, como guardar seu material, pendurar sua blusa, almoçar ... é mais fácil que se lembre.
- Não tenha medo a castigar-lhe por seus esquecimentos (sempre e quando a criança souber com antecipação, e estiver avisada, das consequências de um possível esquecimento).
- Dê bom exemplo e procure não esquecer das promessas que lhe faz. Pode utilizar também algum truque para lembrar-se (amarrar uma linha no pulso, mudar o anel de dedo ...)
C – A CRIANÇA QUE “ESCAPA”
Há crianças peritas em escapulir-se de suas obrigações. Estas crianças são especialistas em jogar a culpa nos demais de sua falta de responsabilidade.
Por exemplo, quando os pais se acostumam a lembrar a criança do que deve fazer, a criança assume que ela já não é responsável de lembrar-se. Se lhe acusa de não cumprir com suas obrigações, joga a culpa nos pais: “é que não me lembrei ...”.
Outras crianças são muito astutas e saboreiam os esforços de seus pais por educar-lhe adquirindo a fama de incompetentes ou irresponsáveis. Assim, por exemplo, uma criança pode fazer mal repetidamente uma tarefa para que seus pais cheguem à conclusão de que é melhor não pedi-lo. Também alguns maridos são peritos nesta tática.
Outras crianças fazem as coisa tão devagar que os pais, finalmente, preferem fazer eles mesmos.
Outros deixam tudo pela metade ou se queixam de não ser capazes. Se conseguem convencer disso a seus pais acabarão por fazê-las por ele.
Algumas sempre têm desculpas: dor de barriga, não se encontram bem, têm que fazer outras coisas mais importantes; nestes casos, se conseguem com esta estratégia sair-se com uma das suas, tenderão a repeti-la.
Desesperante também resultam aquelas criança que se limitam a cumprir ao pé da letra o que lhes pede. Se lhe pede que recolha seus jogos do chão os coloque em cima da cama ou, se lhe pede que recolha os pratos, se limita a amontoá-los.
A outras lhes encanta sentir-se vítimas: “pede tudo para mim” ”não me deixa fazer nada do que gosto”.
ATUE COM FIRMEZA
SE SEU FILHO PRETENDE
FUGIR DE SUAS RESPONSABILIDADES
Todas estas são simplesmente estratégias que as crianças utilizam para tentar escapar de suas responsabilidades. Muitas aprenderam conosco. Ante elas não resta outra saída senão a firmeza dos pais. Estes devem deixar claro à criança quais são suas obrigações e por que deve cumpri-las e não permitir que seus truques lhe sirvam para escapar-se. Se o consegue terá aprendido que suas táticas são uma boa maneira de sair-se com uma das suas.
D – QUANDO É UM PRÓDIGO:
Algumas crianças se mostram especialmente irresponsáveis no que diz respeito ao uso do dinheiro. O deixam jogado pela casa, ou o gastam caprichosamente em bobagens, ou estão pedindo continuamente.
NOSSOS FILHOS DEVEM APRENDER
A UTILIZAR E VALORIZAR
ADEQUADAMENTE O DINHEIRO
Muitos pais se perguntam: a que idade a criança deve manejar o dinheiro? É bom ou ruim dar-lhe uma mesada?
Como já dissemos, a única forma de que seu filho se torne responsável é dando-lhe responsabilidades. Portanto, se quer que seja responsável com o dinheiro, terá que dispor de uma quantia para administrá-lo.
A princípio, para uma criança de 4 ou 5 anos não devemos dar-lhe mesada, mas é conveniente que disponha de um lugar (uma lata, um cofrinho) onde possa colocar o dinheiro. Terá que ser responsável com o dinheiro, terá que dispor de algo para administrá-lo.
Aos 7 anos pode ser uma boa idade para começar a dar-lhe uma pequena mesada com a intenção de que economize e vá juntando dinheiro para conseguir algum objetivo como um patins ou uma bola e também para poder reparar, com seu dinheiro as coisas que perde de seu material escolar, seu uniforme: desta forma começará a conhecer o valor das coisas e começará a administrar o dinheiro.

A partir dos 9-10 anos, resulta importante que se acostume a ter dinheiro no bolso para gastar. Se puder dê-lhe uma quantia fixa semanal, e melhor ainda mensal, a medida que se torne maior, para que aprenda a administrá-la.

A quantia deve fixar-se tendo em conta sua opinião e atendendo a suas necessidade reais. É conveniente que inclua uma quantia para gastos fixos: como ônibus e outros gastos variáveis.
Como regra geral, a quantia que pode entregar a seu filho deve ser menor e não esqueça que se trata de algo necessário para ele. Portanto, não há de utilizá-la como prêmio nem como castigo. Unicamente deverá cortá-la se a administração for ruim.
Convém que lhe ajude também a princípio a administrá-la bem.
Para isso é importante que conheça o valor das coisas. Pode pedir-lhe que lhe acompanhe às compras para que vá adquirindo o sentido de quanto custam as coisas.
Também convém fomentar nele o espírito de economia: Pode animar-lhe a economizar, para essa bola de futebol que tanto deseja, ou para comprar essas tiaras para o cabelo que tanto gosta.
A partir dos 12 anos devemos acostumar nossos filhos a que ganhem algum dinheiro trabalhando. Não convém gratificar economicamente aquelas atividade que são seu dever habitual: estudar, fazer seus encargos, mas pode recompensar-lhe por alguns trabalhos extra: arrumar o quarto de despejo, limpar o carro, vestir-se de palhaço na festa de seu irmão.
Não deve esquecer, em que sua educação referente ao uso do dinheiro, o ensinar-lhe a DAR. Convém que lhe faça consciente das necessidades dos demais e que reconheça seu dever de ajudar-lhe na medida do possível.
UM PLANO DE AÇÃO PARA JOÃO
Vamos mostrar um exemplo de um caso prático sobre como os pais podem estabelecer um plano de ação para atuar sobre o que comentamos anteriormente.
1 – SITUAÇÃO:
São muitos os campos nos quais teria que atuar para conseguir que João se responsabilizasse: em ordenar suas coisas, em suas tarefas escolares, em seus encargos familiares ... Haverá que ir pouco a pouco. Neste Plano de Ação vamos centrar neste último ponto: as responsabilidades no lar.
2 – OBJETIVOS:
- GERAL: Responsabilidade.
- ESPECÍFICO: Responsabilidade em seus encargo em casa.
3 – MEIOS:
Inácio e Paula (os pais) terão uma conversa com João. Entre os três pensarão em dois encargos dos quais João pode responsabilizar-se este mês. Lhe deixarão claro que é sua responsabilidade e que apenas se lembrarão uma vez. Fixarão um horário determinado para cumprir o encargo.
4 - MOTIVAÇÃO:
- Na conversa com João terão estabelecido a importância de que todos colaborem no andamento da família. Mamã e Papai necessitam de ajuda e contam com ele.
- Para ajudar-lhe colocarão em seu quarto uma folha com seu nome e os dois encargos que lhe corresponde junto com a hora máxima em que deve realizá-los.

- Cada dia que cumpre com seu encargo sem que tenham que dizê-lo lhe darão dois pontos (dois adesivos) e, se há que lembrá-lo uma vez, um ponto. Passado o tempo, mamãe ou papai o fará mas ficará sem pontos (não voltarão a se lembrar).

- Quando conseguir 25 pontos, papai lhe levará com ele a uma partida de futebol (que é sua aficção favorita).
– DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS:
- João escolheu dois encargos:
- Tirar o lixo (ao chegar do colégio antes das 8:30 hrs).
- Arrumar as camas (antes de jantar às 20:30 hrs).
- Os dois primeiros dias não houve que lembrá-los. Seus pais lhe cumprimentou efusivamente e lhe deram seus pontos. No terceiro dia se esqueceu, apesar de um aviso, e ficou sem ponto. A princípio tentou arrumar desculpas mas seus pais se mostraram inflexíveis. Nos dias seguintes o fez muito bem, ainda que às vezes requer um aviso. Já está com 19 pontos e a coisa parece que anda bem.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FAMÍLIA E MODERNIDADE

 

Os estudiosos da ciências humanas coincidem no mesmo diagnóstico atual da sociedade: um paciente que passa por uma crise de sentido e que reflete, em parte, o mal do homem moderno, a depressão. O discurso da modernidade esclarecida representou um longo salto para a promoção da ciência e da tecnologia. Contudo, foi incapaz de proporcionar um crescimento profundo do ser humano como pessoa.
Uma das razões desta crise estrutural está na polarização que a modernidade criou entre indivíduo e Estado. Certamente, a vida humana é marcada por uma tensão dialética entre sua dimensão pessoal e sua dimensão social, mas tensão não significa necessariamente alienação ou mesmo oposição.
Supõe uma harmonia íntima reforçada mutuamente, pois somente por meio da relação com os outros, a reciprocidade e o exercício do diálogo com nossos semelhantes a pessoa desenvolve todas as suas potencialidades e pode responder à sua vocação natural.
Com efeito, um novo paradigma social deve evitar as patologias de um individualismo institucionalizado, que tende a reduzir a pessoa nas dimensões econômica e política. Resulta urgente, logo, promover iniciativas que fortaleçam o tecido social e impeçam o império da mercantilização das interações sociais ou mesmo de uma vazia politização social.
Por ocasião da comemoração do centenário da encíclica Rerum novarum, João Paulo II lembrou-nos de que "o indivíduo é hoje muitas vezes sufocado entre os dois pólos do Estado e do mercado. De fato, às vezes parece que ele existe apenas como produtor e consumidor de mercadorias ou como objeto da administração do Estado, esquecendo que a coexistência dos homens não tem como fim nem o mercado nem o Estado, já que a pessoa tem em sim mesma um valor singular, a cujo serviço devem estar o Estado e o mercado (in Enc. Centesimus Annus,1991, n. 49)”.
O banimento das esferas de sentido humano, fruto próprio da extremada racionalização da vida contemporânea, aumenta a entropia do sistema social, cuja legitimidade vai sendo constantemente questionada, em razão do esfacelamento do consenso social (con-senso: sentir com os outros) nas áreas vitais. Como reação, estes âmbitos tendem a dobrar sobre si mesmos e a autorreferencialidade dos sistemas passa a refletir a autorreferencialidade dos indivíduos.
Daí a oportunidade de assegurar contínuos e flexíveis intercâmbios entre “o sistema (politico e econômico) e o mundo da vida”, na linguagem de Habermas. O desengate havido entre ambas esferas criou uma falsa contraposição entre a tese pública do bem comum e a antítese privada do bem pessoal que, na prática, resulta numa confusa síntese entre conformidade estática e alienação hedonista.
Creio que o “reacoplamento” das duas esferas poderia ser feito pela adoção da esfera social como espaço para uma gestão livre e solidária, fruto da criatividade das organizações intermediárias autônomas e com reconhecimento público pela burocracia estatal. Logo, o sistema pode e deve favorecer na prática tais grupos sociais, pois estão em condições de alcançar metas que transcendem os interesses setoriais e de desenvolver objetivos comunitários de envergadura universal.
Por meio destes canais sócio-culturais, o sistema passaria a ser um grande delta que, alimentado pelo leito das águas sociais, acumularia os ricos sedimentos das ações do mundo da vida, que sempre estimulam uma maior abertura dos indivíduos para a vida social. O núcleo dessas iniciativas repousa sobre o conceito clássico de amizade social e sua importância reside na atenção dada aos dados pré-políticos e pré-econômicos da vida cotidiana, ajudando no resgate das fibras do esfacelado tecido social.
Além das agências de solidariedade secundárias, mais importante ainda são os grupos de solidariedade primários, onde a família, notória vítima das ideologias modernas, tem o principal destaque: é fonte radical de sociabilidade e de mediação humana cheia de sentido. É necessário, assim, sublinhar a “subjetividade” da família.
A pessoa é um sujeito e assim também é a família, por estar constituída por pessoas que, unidas por um laço profundo de comunhão, formam um único sujeito comunitário. Além disso, a família precede outras instituições, como a própria sociedade e mesmo uma nação, os quais gozam de uma subjetividade peculiar na medida em que a recebem das pessoas e de suas famílias. Com respeito à divergência, é o que penso.

sábado, 26 de maio de 2012

LIMITES NA TELEVISÃO



Que os programas das emissoras de televisão brasileira são de péssima qualidade é indiscutível.

Até mesmo os especialistas da área, gente da própria televisão e ícones da TV brasileira, como Jose Bonifácio, o Boni, já chegaram a esta conclusão.

O Boni já afirmou que o programa BBB, dirigido pelo seu próprio filho, era de total baixo nível.

As novelas são o que de há de pior em termos de qualidade, não de produção, mas de conteúdo. O que se vê é frivolidade, cenas de sexo e mensagens sem nenhum valor moral.

Segundo os autores, ao escreverem os capítulos estão apenas retratando a realidade. Mentira! Eles estão, com suas histórias e personagens, moldando crianças, pensamentos e filosofias de vida.

Um dia desses, esperando por um determinado jogo de futebol que aconteceria às 22 horas pude ver a que ponto os autores estão chegando. Antes das 22 horas já é comum cenas de sexo entre os personagens.

Fiquei pensando em quantos lares aquelas cenas, com todo o clima de sensualidade, estavam chegando. Quantas crianças estavam nas salas e nos quartos com seus olhinhos fixados na telinha acompanhando aquilo tudo?!

Juntando essas cenas, que já são costumeiras, mais os acessos à internet, filmes e revistas pornográficas que são expostas sem nenhum invólucro protetor, o que podemos esperar da futura geração de homens e mulheres?

Num estudo conduzido pela Universidade da Califórnia, crianças e adolescentes que assistem com freqüência a programas com conteúdo erótico são duas vezes mais propensos a precocidade nas relações sexuais do que aqueles que não vêem esse tipo de programas. A idéia que as crianças no futuro irão desenvolver é a seguinte: “se todo mundo está falando e fazendo sexo, eu também preciso fazer”.

Adolescentes de 12 anos expostos a programas com conteúdo erótico-sensual, como o programa Sex and the City e das novelas brasileiras, experimentam o despertar sexual semelhante aos adolescentes de 14 ou 15 anos.

Segundo estudos, qualquer programa que tenha um conteúdo sexual, mesmo que seja uma piada, terá um forte impacto no comportamento sexual adolescente.
Vários estudos demonstram que dois terços dos programas de entretenimento dirigidos a crianças e adolescentes contêm piadas pornográficas ou fazem referências ao sexo.

O que fazer? Este é o grande desafio das famílias, pais e mães que estão interessados na boa formação do caráter e da moralidade dos seus filhos.

Pais e mães devem estar conscientes de que o trabalho neste sentido é cansativo. Muitas vezes, é mais fácil “deixar prá lá”. Dá trabalho ficar com os filhos, assistirem juntos os programas e depois conversar as razões pelas quais não devemos assistir tais programas na família e que a Bíblia ensina sobre o tema. Dá trabalho convencer os filhos irem mais cedo para cama. É chato saber que podemos contrariar nossos filhos com tais posturas. 

Mas não tem outra maneira de preservar os filhos de tais programas danosos à boa formação moral. Pais e mães que desejam proteger os filhos desses programas devem sim impor limites, desligar a televisão depois de um diálogo amigável e esclarecedor das razões de tal decisão. Devem sim saber que esta chateação provocada nos filhos não tem a nada a haver com uma das recomendações de Paulo em que os pais não devem provocar a ira nos seus filhos (Ef 6.4).

Os programas de televisão piorarão, com certeza, mas cabe aos pais estar atentos e desempenhar o papel que lhes cabe na família, especialmente na educação dos filhos.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Benditos Laços do Matrimônio

Gênesis 2: 18-24


O sonho da maioria dos jovens, e conseqüência natural da vida, é a união conjugal. O desejo de ter uma família faz com que, a certa altura, as pessoas acrescentem às suas necessidades a de estabelecer um lar. Mas, muitas vezes, o sonho de constituir família torna-se um pesadelo. O casamento, ao invés de resolver o problema da solidão, passa a ser um problema ainda maior, e os cônjuges sentem-se frustrados, desanimados, arrependidos e muitos casamentos culminam em separação. Para que isso não ocorra com você ou com seus filhos, dedique-se ao estudo deste artigo.



I - QUE É O CASAMENTO





É uma instituição divina, Gn. 2: 18. Deus o estabeleceu, visando à felicidade do homem. Embora algumas pessoas citadas na Bíblia não fossem casadas, entre elas Jesus e Paulo, no entanto, Jesus mesmo ressaltou a importância do matrimônio e o confirmou como divino, Lc. 10: 7-9c.



É uma união exclusiva, Gn. 2: 24. A idéia original de Deus para o casamento é a monogamia. A recomendação bíblica é de que “...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido", I Co. 7: 2.



É uma união permanente. A indissolubilidade do casamento é um dos valores em baixa em nossos dias. Para muitos, o matrimônio pode ser desfeito a partir do momento em que houver conflitos ou quando as partes envolvidas não combinarem mais. A Bíblia é clara com respeito a essa união permanente em Mc. 19: 9 e I Co. 7:10-11. A expressão “unir”, de Gn. 2: 24, originalmente tem o sentido de colar, soldar, pressupondo que qualquer tentativa de rompimento trará efeitos devastadores.




II - PARA QUE EXISTE O CASAMENTO





Companheirismo, Ec. 4: 9-12. Ao criar o homem, Deus viu que não era bom que ele estivesse só, Gn 2: 18. Deu-lhe, então, uma companheira. Esse é um dos grandes propósitos do casamento: compartilhar as experiências e, juntos, construírem seu patrimônio.



Procriação. As pessoas se casam para dar continuidade à existência da família, Gn. 1: 28. Gerar filhos é uma conseqüência natural do amor dos cônjuges.



Para ter um ambiente onde se possa regular a vida sexual, Hb. 13: 4. Ao contrário do pensamento ascético, as funções sexuais do homem e da mulher foram uma dádiva de Deus para o prazer de ambos. Sendo assim, a vida sexual deve ser exercida dentro do matrimônio, Pv. 5: 15-19, numa relação onde exista o respeito, Hb. 13: 4; mutualidade, comunhão, compreensão, consideração e amor, I Co. 7: 2-5 e I Pe. 3: 7.




III - DESAJUSTES NO CASAMENTO



Há muitos casamentos falidos. Muita gente conforma-se com a situação precária de seu matrimônio e continua junta apenas para manter as aparências. No entanto, a realidade é que experimentam, a cada dia, os dissabores que um matrimônio estragado pode gerar.



Quais são as causas desses desajustes?





Uma expectativa irreal por parte dos cônjuges. Alguns escolhem o casamento como fuga dos diversos problemas da casa dos pais. Vêem o casamento como um paraíso a ser vivido. Esquecem-se, porém, de que o casamento não sufoca a individualidade de cada um.



Falta de preparo dos cônjuges. Moços e moças enfrentam o casamento como se fosse apenas mais uma aventura. Há falta de informações, que deveriam ser oferecidas pelos pais, ou sobram informações distorcidas, oferecidas pela sociedade, e até mesmo igrejas têm deixado de transmitir aos seus jovens conselhos que os prepararão para tão nobre missão.



A concepção mundana do que é o casamento. Aqueles que têm grande influência sobre as pessoas através dos meios de comunicação nem sempre demonstram à sociedade um comportamento sadio em termos de matrimônio. Depravação, infidelidade e desrespeito são consideradas práticas normais, excluindo a idéia de que um casamento pode tornar-se uma fonte de felicidade para as pessoas, Rm. 12: 2.



Dependência e interferência dos pais. É preciso observar o verbo usado nas Escrituras: “deixará o homem seu pai e sua mãe”, Gn. 2: 24. Entretanto, com o casamento, um passa a pertencer à família do outro, Rt. 1: 16c. E a interferência não muito sábia dos pais, em certos momentos, pode causar transtornos ao lar recém-formado.



A ação destrutiva de satanás. O desejo do diabo é de destruir a paz e a felicidade dos lares, pois ele sabe que a família tem grande importância no plano de Deus. É necessário vigilância e oração para vencer as astutas ciladas do diabo, Jo. 10: 9; I Pe. 5: 8-9.




Como resolver os problemas do matrimônio.





Solidificá-lo na Palavra de Deus, Mt. 7:24-27. Essa estrutura acontece através de uma dedicação à leitura, estudo e prática da Bíblia, a fim de que o lar encontre forças para resistir às tempestades e intempéries da vida.



Praticando o perdão, Ef. 4: 32. Devemos aprender a perdoar, da mesma forma como Deus nos perdoou em Cristo Jesus.



Crendo no poder restaurador de Jesus, Mc. 9: 23. Se o diabo veio para matar, roubar e destruir, Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância, Jo. 10: 9-10. Não existe nada que Deus não possa realizar visando à felicidade e o bem-estar de seus filhos, Lc. 1: 37.