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domingo, 27 de julho de 2014

6 maneiras de construir a confiança em seus relacionamentos


Confiar em outras pessoas não é algo que acontece do dia para a noite. Colocar sua confiança em alguém é algo que leva um tempo para se fazer. Uma vez que a confiança é estabelecida, é importante respeitá-la. Se não, o que se levou tempo para construir só vai levar alguns segundos para desmoronar.

Muitas vezes, você é capaz de reconstruir a confiança, se você e a outra pessoa estiverem dispostos a se darem tempo. Mas, no fundo da sua mente, você sempre terá dúvidas. Em alguns casos, você perde a confiança em alguém e decide que não vale a pena tentar reconstruir. Além disso, você começa a ter problemas para confiar em outras pessoas.
Há não muito tempo, eu perdi a confiança em uma boa amiga. Ela conseguiu transformar as muitas conversas privadas que compartilhamos em uma exibição pública. Ela prometeu me apoiar durante os tempos de necessidade e nunca cumpriu sua promessa. Depois de aceitar desculpa após desculpa, percebi que a confiança era unilateral. Uma situação semelhante ocorreu com um casal de membros da família. A informação que eu compartilhei com eles foi usada contra mim. Eles conseguiram distorcer minhas palavras. No momento em que percebi que eles se aproveitaram da minha confiança, eu decidi manter distância. Mesmo querendo dar-lhes outra chance, não tinha certeza de como fazê-lo.
Enquanto participava de um retiro da igreja a respeito de confiança, eu aprendi lições que teriam me beneficiado durante essas situações. Aprendi que quando se trata de reconstruir a confiança, é preciso mais do que uma pessoa. É necessário incluir todas as partes envolvidas na questão. Às vezes, a promessa de uma pessoa que ela vai se esforçar para ser digno de confiança novamente nem sempre é suficiente. Existem maneiras que podem ajudá-lo a reconstruir a confiança ou criar confiança em alguém novo em sua vida. A coisa importante a lembrar é que vai demorar uma quantidade significativa de tempo para construir.
Os relacionamentos de - família, amigos, colegas de trabalho, casamento ou pais e filhos - nunca devem ser baseados em uma confiança unilateral. Relações desse tipo não funcionam. Portanto, seguir essas técnicas pode ajudar a construir a confiança em seus relacionamentos:

1. Contato visual

Se você é uma pessoa tímida como eu, é normal ter dificuldades de contato visual. No entanto, timidez nem sempre é o caso. As pessoas tendem a olhar para longe, quando não têm certeza das intenções de alguém ou porque têm algo a esconder. Portanto, quando você está prestes a abrir-se para uma nova pessoa em sua vida ou dar a alguém uma segunda chance depois de uma perda de confiança, faça uma tentativa de confrontar a pessoa olho no olho. Se a pessoa responde fazendo contato visual e mantendo uma atitude calma, então você sabe que há potencial para um relacionamento de confiança.

2. Conhecimento mútuo

Muitas vezes os adolescentes estão certos de que seus pais não os compreendem e não podem ser confiáveis com certos sentimentos. Em vez de desligar as linhas de comunicação, estabeleçam um dia da família. Neste momento, perguntem-se uns aos outros o que gostam e o que não gostam ou opiniões sobre determinados assuntos. Ao abrirem-se um ao outro, os pais e os filhos vão aprender a baixar suas guardas, a compreenderem o valor de seu relacionamento, e começarão a desenvolver confiança um no outro.

3. Esclareça o incidente

Nem todo mundo trai a confiança de alguém intencionalmente. As pessoas cometem erros o tempo todo, às vezes sem perceber o que fizeram. Em vez de se afastar da relação de imediato, dê ao incidente algum tempo para esfriar e em seguida, fale sobre o que aconteceu. Dependendo de como a pessoa reage à discussão, você vai ter uma noção se ela é verdadeira ou não. Se o tom é indiferente ou o pedido de desculpas não parece sincero, as chances são de que ela não tem nenhum remorso por seus atos.

4. Mantendo a sua palavra

Encontramo-nos em relacionamentos com pessoas que continuamente fazem promessas que não podem cumprir. Se perguntarmos a respeito elas dão uma desculpa a cada vez. Mas se alguém tem honestamente seu melhor interesse em mente, irá manter a promessa feita.

5. Falando de coração

Opiniões e conselhos de familiares e amigos devem vir do coração. Quando isso acontece, eles falam com preocupação e ternura e sem julgamentos. Eles são cuidadosos com os seus sentimentos.

6. Os sinais de melhora

Se as pessoas são sinceras sobre querer mudar os seus hábitos e ganhar a sua confiança, vão começar a mostrar sinais de melhora. Promessas serão mantidas. Elas vão apoiá-lo quando você precisar delas. Elas serão honestas e não vão repetir os mesmos erros novamente.
Depois de quebrar a confiança de alguém, vai levar tempo para reconstruir. E, em alguns casos, pode nunca ser recuperada. A confiança é um componente vital em qualquer relacionamento e nunca devemos achar que está garantida.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A importância da família

Como assegurar uma vida familiar tranquila

família na cama 
 
Seja uma vida a dois, a três ou já bastante mais numerosa, a harmonia familiar é o elemento mais importante dentro de uma casa e a diferença entre quatro paredes e um tecto… e um lar. Onde todos ajudam nada custa, desde que estejam sempre abertas as linhas de comunicação: saber falar e saber ouvir.

Respeito. A chave para qualquer relação bem-sucedida, o respeito deve ser o pilar de todas as famílias, onde tem um papel abrangente: respeito pelas ideias e ideais, pelos sentimentos, bens pessoais, espaço, tempo privado …tudo aquilo que faz das pessoas quem elas são. Também não gostaria que alguém passasse a vida a tentar mudar quem você é, pois não? Respeite e exija respeito. Não deixe que as discussões e zangas controlem a sua vida familiar. A vida é muito curta para perdermos tempo com chatices e quezílias. Para além disso, a família é para sempre. Aprenda a viver com ela.

Canal aberto. Comunicação, comunicação, comunicação. Já dissemos comunicação? Juntamente com o respeito, a arte de comunicar é, certamente, uma das chaves de uma vida familiar coesa e apetecível. Todos os elementos da família deverão sentir que podem falar acerca de tudo o que quiserem e precisarem com a sua família… se não puderem, com quem irão desabafar? Procurarão outras pessoas (que podem até ser as menos indicadas) e, pior, pode não fazer a mínima ideia do que se passa no seio da sua própria família. São pequenas coisas que podem ajudar a manter a "emissão no ar": juntarem-se todos à hora de preparar o jantar e conversarem, utilizar as refeições para todos falarem um pouco do seu dia, passar alguns minutos a sós com os seus filhos na hora de se deitarem, não esquecer a sua cara-metade no meio da pequenada, não deixar que ninguém vá para a cama zangado. Nunca.

Para o bom e para o mau. O John Lennon um dia disse que "a vida é o que acontece quando estamos ocupados a fazer outros planos"… e não podia estar mais certo. Um dia vivemos num mar de rosas e no dia seguinte, estão todas murchas e há que mudar a água. Nos dias que correm, estar presente nos momentos mais felizes da vida da sua família já é muito bom, mas estar presente quando tudo isso parece desabar é tão ou mais importante. As coisas nem sempre vão correr como planeadas e a vida estará sempre recheada de surpresas, algumas melhores que outras. Para enfrentar as fases mais difíceis, nada como pensamento positivo, cabeça fria e reuniões de família. A união faz a força, certo?

Ceder para viver. Fazer tudo à sua maneira, sem pedir a opinião de ou informar o seu marido ou mulher, nem sempre será a forma mais correcta de lidar com assuntos familiares. Muitas vezes, até as crianças e os jovens devem e têm de ser ouvidos. Família é mais do que um e, como tal, existem várias vontades, vontades essas que têm de ser atendidas. O egoísmo é inimigo de uma vida familiar tranquila, por isso, ceda sempre que possível, esperando a mesma atitude dos restantes membros da família. Mas lembre-se: poderá ceder durante algum tempo, mas nunca para sempre.

Alegria em casa. Porquê levar as preocupações de mais um dia de trabalho para casa? Vai resolver alguma coisa lá? Era bom, mas a resposta é não. Ou seja, como os problemas profissionais continuarão à sua espera na manhã seguinte, aproveite o (pouco) tempo que está em casa e em família para se distraírem, para verem um filme em conjunto, para resolverem algum problema. Claro que se precisar, a sua família estará lá para ouvir e oferecer conselhos, mas não têm culpa daquilo que se passou fora da esfera familiar, por isso, não descarregue o seu stress no seu esposo(a) e nos miúdos. Já passam tão pouco tempo juntos, porquê estragá-lo?

Todo o tempo do mundo. No século XXI, o tempo é escasso e caro. Em simultâneo tem-se tornado cada vez mais precioso. Precisa de tempo a só, precisa de tempo a só com a sua alma gémea, precisa de passar tempo com os seus filhos e precisa de estar em família. É crucial para a harmonia familiar – afinal qual é o objectivo de ter (ou de formar) família se vai estar cada um para o seu lado? Faça questão de arranjar esse tempo – pode ser um jantar fora, a visita a um parque de diversões ou um fim-de-semana na praia – e marque-o na sua agenda a florescente. Escusado será dizer que é proibido faltar a esses compromissos!  

À mesma mesa. Na era do fast-food e do fast-life, arriscamo-nos a tornar-nos fast-famílias, cruzando-nos nos corredores de casa, na porta a sair ou a entrar, a falar mais por telemóvel do que pessoalmente. Faça um esforço para juntar todos à mesma mesa – torne o pequeno-almoço de sábado e o jantar de quarta-feira sagrados – são tradições como estas que não convém perder, a bem da família.  

Quebra-rotinas, ajudas e outras surpresas. A rotina cansa todos, miúdos e graúdos, por isso, não há nada como planear uma saída familiar a meio da semana, encomendar uma pizza todas as sextas-feiras à noite para celebrar a chegada do fim-de-semana, ajudar os miúdos a preparar o pequeno-almoço na cama para a mãe num domingo. Uma pequena prenda ou surpresa, mesmo que não seja extravagante, pode fazer maravilhas pela saúde da sua família, para não falar na avalanche de beijos, abraços e sorrisos que irá receber! Arrumar as papeladas do seu marido, pendurar o quadro que a sua mulher comprou há meses ou montar uma tenda no quintal para brincar com os seus filhos são gestos inesquecíveis. Tornar a vida mais simples para quem amamos ou reconhecer os seus esforços diários não tem preço.

A família alargada. Não se esqueça da família alargada: mãe, pai, irmãos, irmãs, avós, tios, primos …e multiplique por dois. Marido e mulher juntam muito mais do que os trapinhos na hora do casamento ou união de facto e conjugar três famílias (a sua incluída!) pode ser muito bonito com todos à volta da árvore de Natal, mas assustador quando começam a voar insultos e pratos. Não tome partido, não exclua os familiares de um em detrimento dos do outro, não se envolva demais, nem deixe que eles se colem à sua vida familiar como sombras. Nada nem ninguém deve estar acima das necessidades da sua família: dê à sua família alargada todo o amor e tempo que puder, mas não lhes entregue a sua vida numa bandeja de prata.

Valores que perduram. Os valores aos quais estamos expostos diariamente e que aprendemos em família são aqueles que nos vão fazer companhia ao longo da nossa caminhada pela vida, aqueles que nos vão ajudar a escolher entre o bom e o mau, aqueles que nos vão completar e nos tornar pessoas melhores. Em família, cultive apenas os valores mais preciosos: amor, amizade, civismo, honestidade, perdão, pensamento positivo, aprendizagem constante, moralidade, gratidão, optimismo e fé. E que o exemplo comece por si.